Brasília, Novembro de 2015.
Quando a gente vai viver fora da Bahia e tem que se adaptar a outro
clima tão diverso, que não conhece o termo ameno, sempre frio ou
quente demais, e sem umidade em grande parte do ano, você fica
sonhando com o calor litorâneo, com a vida daquela cidade...
Ainda bem, que mesmo aqui, existem os reencontros através da Cultura. É bom ser agraciada, vez ou outra, com uma atração da Bahia, elas
sempre colorem o coração. E se falarem diretamente com as
tradições, que estão tão fortes e latentes nas ladeiras da Cidade
de Salvador, aí é que o coração se enche de mais felicidade. Num
misto de emoções que fazem ir do riso ao choro num décimo de
segundos.
*Fotos: Anne Vilela
Foi assim que me senti ao ir pro show do Ilê Aiyê na última
sexta-feira, nas Praças dos Orixás, na beira do lago Paranoá. O show fez parte do Festival Abre Caminhos. Quantos símbolos! Festival em comemoração à herança dos sons de terreiro
presentes no samba. Nada de fastfoods. Comida vendida era comida de
terreiro: acarajé, abará, caruru, entre outras... Sem falar nesse
recado mais que certeiro para o Congresso Nacional de respeito e
tolerância ao povo de santo.
No mais, por aqui começou a chover. O calor deixou de ser
insuportável, voltamos a ter friozinho. Melhor assim... Fico por aqui. São poucas as notícias do Cerrado Central.
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