terça-feira, 3 de novembro de 2015

Carta aos amigos baianos!

Brasília, Novembro de 2015.

Quando a gente vai viver fora da Bahia e tem que se adaptar a outro clima tão diverso, que não conhece o termo ameno, sempre frio ou quente demais, e sem umidade em grande parte do ano, você fica sonhando com o calor litorâneo, com a vida daquela cidade...
Ainda bem, que mesmo aqui, existem os reencontros através da Cultura. É bom ser agraciada, vez ou outra, com uma atração da Bahia, elas sempre colorem o coração. E se falarem diretamente com as tradições, que estão tão fortes e latentes nas ladeiras da Cidade de Salvador, aí é que o coração se enche de mais felicidade. Num misto de emoções que fazem ir do riso ao choro num décimo de segundos.

*Fotos: Anne Vilela
Foi assim que me senti ao ir pro show do Ilê Aiyê na última sexta-feira, nas Praças dos Orixás, na beira do lago Paranoá. O show fez parte do Festival Abre Caminhos. Quantos símbolos! Festival em comemoração à herança dos sons de terreiro presentes no samba. Nada de fastfoods. Comida vendida era comida de terreiro: acarajé, abará, caruru, entre outras... Sem falar nesse recado mais que certeiro para o Congresso Nacional de respeito e tolerância ao povo de santo.


No mais, por aqui começou a chover. O calor deixou de ser insuportável, voltamos a ter friozinho. Melhor assim... Fico por aqui. São poucas as notícias do Cerrado Central.

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